sábado, 1 de setembro de 2012

A Reforma na Inglaterra

A Reforma na Inglaterra

Na Inglaterra, o líder da revolução protestante foi o próprio rei Henrique VIII. Henrique VIII rompeu com o papado porque pretendia desfazer seu casamento com Catarina de Aragão para casar-se com Ana Bolena, alegando querer um herdeiro para o trono.


Sendo este casado com Catarina de Aragão e estando apaixonado por Ana Bolena, Henrique solicita ao Papa Clemente VII a anulação do casamento. Perante a recusa do Papado, Henrique faz-se proclamar, em 1531, protector da Igreja inglesa.


Henrique VIII rompeu oficialmente com a Igreja de Roma publicando, pelo Parlamento, o Ato de Supremacia (1534), por meio do qual se tornava chefe da Igreja na Inglaterra, mais tarde denominada anglicana. Excomungado pelo papa, o rei confiscou os bens da Igreja católica no país.

A Reforma Anglicana buscou ser a "via média" entre os extremos romanos e puritanos. Assim aceitam os dois sacramentos do Evangelho: o Santo Batismo, através do qual a pessoa é feita membro da Igreja de Cristo, sendo que tal graça é complementada na Confirmação, e na Santa Comunhão, que une o cristão ao sacrifício de Cristo Jesus que os alimenta com seu corpo e sangue.





O Calvinismo

Na Suíça, região de próspero comércio, a Reforma protestante iniciou-se com Ulrich Zwinglio, seguidor de Lutero. Depois chegou à Suíça o francês João Calvino. Conquistando Genebra com suas pregações, Calvino adquiriu controle da vida religiosa, política e moral dos cidadãos da cidade.


Calvino admitia apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia e condenava a adoração de imagens. O culto em suas igrejas resumia-se simplesmente ao comentário sobre a Bíblia, eliminando as cerimônias pomposas.


Vivendo em uma cidade de mercadores, Calvino criou uma doutrina que alicerçava espiritualmente o capitalismo, estimulando o lucro e o trabalho, favorecendo a burguesia.



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